E se nas férias o obrigassem a ir para onde não quer?
14 de Agosto, 2018
As férias são um tema recorrente e apetecível entre colegas de trabalho. Todos os anos, no período pré ou pós-férias, trocamos impressões sobre os nossos destinos de férias, as experiências vividas (gastronómicas, culturais, lazer, etc.), os hábitos culturais que conhecemos ou esperamos vir a conhecer com maior detalhe, entre muitos outros aspetos que se relacionam com o léxico das férias.
A colaboração entre equipas multigeracionais e multiculturais, numa mesma organização, é, cada vez mais, uma realidade e reforça o facto de o direito a férias ser exercido, mesmo sendo organizado em colaboração com a empresa, por cada um de nós de um modo muito pessoal.
A presença de múltiplas gerações nos quadros de uma organização e, em alguns casos, distribuídas por diferentes geografias, conforme reconhecido, torna premente, a existência de diferentes respostas a diferentes necessidades no que diz respeito aos benefícios sociais, uma vez que, as necessidades de cada uma delas são naturalmente distintas.
A possibilidade do direito a férias poder ser exercido em função das especificidades de cada colaborador deveria, por isso, ser também transposta, de uma forma crescente, para os benefícios sociais, ou seja, da mesma forma que as férias podem ser gozadas por cada um de nós em destinos (praia, montanha, etc.), ocasiões (Natal, inverno, Páscoa, verão, Carnaval, etc.) e com pessoas diferentes (família, sozinhos, entre amigos, etc.), os benefícios sociais também deveriam refletir as diferentes necessidades de cada colaborador. Um trabalhador solteiro, por exemplo, provavelmente prefere receber um benefício no domínio dos ‘Incentivos e Recompensas’, quando comparado com o seu colega que, pelo facto de ter sido pai recentemente, optaria por um benefício de ‘Apoio à Infância’.
O estatuto dos benefícios sociais
Enquanto líder mundial em soluções transacionais, a Edenred Portugal tem acompanhado esta realidade e desenvolvido ações de influência junto de agentes políticos, sociais e económicos, no sentido de, no futuro, se obter um estatuto de benefícios sociais que permita “olhar” para esses benefícios como necessidades tão distintas quanto as férias de cada colaborador.
As diferentes soluções hoje disponibilizadas pela Edenred – Euroticket Creche, Euroticket Estudante, Euroticket Formação e cheque Compliments – refletem já essa visão.
Contudo, para se conseguirem minimizar os condicionamentos à obtenção desse estatuto, será ainda necessário, percorrer um longo caminho. No momento em que o estatuto dos benefícios sociais for obtido em pleno, os responsáveis de Recursos Humanos e as organizações nas quais colaboram ganharão uma vantagem competitiva na implementação da sua política de benefícios sociais.
Nessa esfera, poderão não só reconhecer, como também ter a capacidade necessária para gerir a diversidade geracional e cultural das suas equipas, mediante a identificação e o apoio às especificidades de cada colaborador e da sua família.
No próximo ano e, muitos de nós, ainda este ano, iremos exercer o nosso direito a férias, sem sermos condicionados a um destino que foi ou será previamente escolhido por outrem.
Mas já pensou se nas férias o(a) obrigassem a ir para onde não quer? Cada um de nós vai de férias para o destino que escolhe. Porque razão não é esse o mesmo racional à nível dos benefícios sociais?